A casa de Ohio em nenhum momento me chamou muita atenção. Me agrada o projeto dela, é simples e bem feito, mas não reparei muito nela durante a montagem. Ela fica próxima da entrada do metrô e foi a primeira casa que visitei no sábado. Conversei com Keoni Fleming, um dos professores de arquitetura e a visita me fez areciar muito a casa. Tanto a equipe deles, quanto seu orçamento, foram bastante enxutos. Utilizaram profissionais para serviços de eletricidade e hidráulica. A maior parte dos profissionais deram o tempo deles gratuitamente, como forma de contribuir para o projeto da univarsidade e também como uma forma de divulgação por estarem participando do projeto.
Eles mostraram como é importante buscar a simplicidade. Até pelo fato de não notar muito, o sistema deles parece muito interessante para a montagem. Eles trouxeram a casa em três módulos com quase 7 toneladas cada. Eles foram construídos sobre chassis e os eixos permaneceram sob a casa. Eles só retiraram as rodas. Os serviços estão localizados nas fachadas norte e sul e o espaço central da casa é bastante flexível, com grandes portas e janelas nas fachadas leste e oeste, protegidas por pequenas varandas. Eles possuem soluções interessantes de lay-out que vale a pena prestar mais atenção. A cama recolhe em uma estante de correr (a de Porto Rico Também) e eles podem abrir tudo, criando um grande espaço aberto, com ventilação cruzada. O que mais me incomoda no projeto deles é o posicionamento das placas inclinadas, embora a casa seja um paralelepípedo com cobertura plana. A competição de Washington privilegia as equipes que possuem suas placas inclinadas na direção sul. Varias possuem teto plano e as placas inclinadas. Poucas resolveram isso bem. Não foi o caso de Ohio. Outras possuem a cobertura toda inclinada, exigindo soluções para a montagem dos módulos mais altos e outras, como Darmstadt, posicionaram as placas na horizontal.
domingo, 4 de outubro de 2009
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